Pessoas com bipolaridade correm um risco maior de morrer cedo do que quem fuma.
As chances são seis vezes maiores para quem possui o transtorno do que para os que não sofrem dessa condição.
A descoberta é de um estudo feito por especialistas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.
O transtorno bipolar é caracterizado por forte variação de humor, que oscila entre depressão e euforia e é crônico.
Segundo os pesquisadores, a bipolaridade aumenta o risco de morte muito mais do que o histórico de tabagismo.
A equipe analisou dados de um estudo realizado anteriormente e dados de registros anônimos de pacientes que foram coletados em clínicas de saúde da própria Universidade de Michigan.
Esse estudo incluía informações obtidas por meio de observação de 1.128 pacientes.
Desse total, 847 tinham bipolaridade e 281 não. Já os dados da clínica contaram com 18 mil 561 pacientes, a maioria bipolar.
Os cientistas concluíram que os diagnosticados com bipolaridade tinham seis vezes mais probabilidade de morrer num período de dez anos em comparação com a pessoa sem o transtorno.
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